Saúde & Cuidados

São Paulo oferece programas de humanização do parto


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São Paulo oferece programas de humanização do parto
Na semana do Dia das Mães, fique por dentro das iniciativas paulistas que auxiliam mulheres especialmente na primeira gravidez

8:57 |PARTO | 2018MAI14 | 

Tornar-se mãe é o momento para lidar com novas descobertas e novos desafios. É neste período que muitas mulheres têm a chance de aprender, por acertos e erros, responsabilidades que até então não existiam.

Pensando nisso, o Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria da Saúde, desenvolveu programas que auxiliam na aproximação de mães com o universo da maternidade de uma forma mais humana e altruísta. A ideia, dessa forma, é tornar essa experiência mais tranquila e ainda mais especial, sobretudo, para mães de primeira viagem.

Parto humanizado

Nos últimos anos, diversos fatores levaram mulheres a optarem por cesariana. O procedimento, além de dar possibilidade de escolha da data do nascimento do bebê, parece ser menos doloroso do que um parto normal. No entanto, existem ações do Ministério da Saúde e da Organização Mundial da Saúde para que muitas mães priorizem um parto mais humanizado.

Aqui no Estado, várias instituições de saúde são especializadas no setor. O Hospital Ipiranga, por exemplo, é referência nacional quando o assunto é parto humanizado com mulheres de gestação de alto risco. Localizado na capital paulista, a unidade prioriza esse tipo de abordagem há mais de 30 anos. A partir de 2014, com a inauguração do Centro de Parto Normal, ela conseguiu atingir a marca de 2/3 dos partos realizados sendo de caráter natural.

“Nosso hospital conta com suítes de parto. Ela privilegia o casal, pois tem mais privacidade, bem como a equipe, que procura o mínimo possível de intervenção médica”, explica o diretor técnico da clínica de ginecologia, obstetrícia e neonatologia da unidade, Marcos Tadeu Garcia.

Para ter acesso ao serviço, as mulheres podem ter realizado o pré-natal dentro da própria unidade, na rede básica de saúde ou até mesmo em outras regiões. Essa é a fase ideal para sensibilizar as mães sobre esse tipo de concepção, segundo o diretor.

“Na verdade, a conscientização tem que ocorrer antes da gravidez. Existe um apelo para que mães de primeira viagem deem oportunidade ao parto normal. Isso porque a primeira cesariana pode comprometer uma segunda. É uma maneira de evitar riscos para uma gestação futura”, afirma.

Vale lembrar que o parto humanizado é aquele que tanto a mãe como o pai ficam sabendo dos riscos e benefícios que ele traz. Quanto mais esclarecido o casal for, mais tranquilos eles vão estar na hora do nascimento.

Bebês prematuros

Há situações, no entanto, que fogem do percurso natural da gravidez. Bebês que nascem antes da hora planejada merecem atenção mais do que especial. O Estado, dessa forma, também desenvolveu iniciativas para tornar esse período de fragilidade, tanto da mãe como da criança, menos penoso.

O trabalho desenvolvido no Hospital Geral de Pedreira, na zona Sul da capital, se tornou referência de atendimento em situações como esta. Para ajudar na recuperação desses pequenos pacientes, a instituição promove cuidados humanizados dos bebês através de métodos terapêuticos.

Um deles é o Método Canguru, um procedimento que coloca o bebê prematuro em contato pele a pele com a mãe ou com o pai. Na verdade, o próprio nome faz menção à posição que o recém-nascido fica: na vertical, junto ao peito dos pais ou de outros familiares.

“Ele fica nesta posição no mínimo por uma hora. Isso proporciona conforto, acalma o bebê e permite que ele ganhe peso gradativamente. Além disso, é uma maneira de permitir que os pais participem mais dos cuidados neonatais”, destaca a enfermeira neonatologista do Hospital, Adriana Moreira.

Esse e outros métodos oferecidos pela instituição são fundamentais para recuperação do prematuro. A mão travesseiro, por exemplo, coloca o bebê em uma almofada com o intuito de trazer a sensação da presença da mãe, como o cheiro. Ainda, o banho de ofurô permite que ele seja envolto pelo líquido amniótico, proporcionando sensação de calma e padrão respiratório.

“A partir do momento que você passa um cuidado humanizado, você estabelece um trabalho individual. Quando a mãe se sente acolhida, consegue lidar melhor com a situação. Ser mãe de UTI não é fácil, especialmente quando é o primeiro filho. Ela precisa entender que [todo esse abalo emocional] pode refletir até na sua produção láctea”, completa a enfermeira. Com informações do Portal do Governo do Estado de S. Paulo.

Beto Fortunato

Jornalista - Diretor de TV - Editor -Cinegrafista - MTB: 44493-SP

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