Sindicatos querem parar o Brasil no final do mês de junho
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Sindicatos querem parar o Brasil no final do mês de junho
Essa greve e as reformas propostas pelo governo Federal, trabalhista e previdenciária, foram abordadas na …
28JUN2017| 8h34 - IMPRENSA CAM
Vários sindicatos por todo o Brasil estão mobilizando suas forças para a realização de uma grande greve geral no próximo dia de junho.
Essa greve e as reformas propostas pelo governo Federal, trabalhista e previdenciária, foram abordadas na Tribuna Popular da Câmara Municipal de Araraquara, nesta terça (27), durante a realização da 24ª sessão ordinária dessa legislatura.
Robison Luis de Godoi e Edinaldo Henrique Ferreira, credenciados pelo Sindicato dos Trabalhadores em Empresas do Ramo Financeiro de Araraquara, afirmaram que estão acompanhando as reformas e que “todas atendem ao processo neoliberal e são direcionadas a beneficiar apenas as grandes corporações, tirando direitos dos trabalhadores”.
Citaram alguns itens da reforma trabalhistas que criam classes e apontam para a “precificação” da vida, onde indenizações de assalariados são infinitamente menores do que para aqueles que ocupam cargos mais altos nos empreendimentos.
“As elites estão se mobilizando para tirar os nossos direitos”, disseram, enquanto afirmaram que falta debate sobre os impactos que as reformam terão sobre o trabalhador.
Chamaram a população para construir um movimento que consiga frear as reformas trabalhista e previdenciária, inclusive pedindo para que os vereadores entrem em contato com suas bancadas no Congresso Nacional solicitando que seus deputados e senadores votem contra as reformas.
“A greve geral está marcada para o próximo dia 30, finalizando a mobilização Junho de Lutas, que é contra o que está sendo imposto pelo governo Temer e pelo congresso. É contra os ataques diários ao povo, pois o tal discurso de modernização é na verdade a pulverização de diretos”, garantiram.
Com o lema, “o Brasil vai parar de novo”, na sexta-feira, dia 30 de junho, os sindicalistas estarão nas empresas, nas ruas, coletivos e haverá uma concentração Praça de Santa Cruz.
Encerraram dizendo que a luta é pela democracia, “pois a maioria do povo é contra as reformas e a vontade do povo tem que prevalecer”.