Sobrevivência(s) e violência de gênero no espaço acadêmico Pesquisa estuda avanços, ambiguidades e perspectivas
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Sobrevivência(s) e violência de gênero no espaço acadêmico
Pesquisa estuda avanços, ambiguidades e perspectivas
14FEV2018| 7:12 - Unan-Ag: Notícias Unesp - Foto: © Unesp
A Unesp de Marília realiza, sob coordenação da Profa. Dra. Lidia Maria Vianna Possas, a pesquisa ‘Sobrevivência(s) e violência de gênero no espaço acadêmico: avanços, ambiguidades e perspectivas’
O Projeto emerge do contexto das atividades de comemoração dos 40 anos/ UNESP _ Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (1976-2016) que aproveita a data para (re) tomar a sua trajetória histórica, avaliar as “agências”, as demandas existentes e a sua participação acadêmica no pais e internacional.
Uma das metas que está sendo debatida situa-se na urgência de garantir efetivamente a inclusão social, de gênero e racial na vida acadêmica diante dos inúmeros enfrentamentos e os conflitos que se fazem presentes no vivido dos campi universitários. É evidente que uma gama de problemáticas sócio culturais, econômicas e politicas da sociedade brasileira e do país foram transportadas para o seu cotidiano criando outras exigências inclusive curriculares, conceituais e explicativas. Diante das novas demandas, das tensões e conflitos gerados o LIEG (Laboratório Interdisciplinar de Estudos de Gênero/UNESP/MARÍLIA) e sua Equipe pretende observar a necessidade de debruçar-me sobre essa realidade – o espaço acadêmico – como um campo de estudo, o que exige rever as ferramentas existentes e realizar a crítica necessária diante da produção do conhecimento científico que, dado as realidades complexas e distintas vem debatendo uma maior autonomia intelectual, localizada, hibrida que possibilitam introduzir novas perspectiva analíticas.
As principais questões propostas: Por que persiste essa espécie de violência seja física ou psicológica e quais as razões de sua permanecia em um ambiente acadêmico e com uma população de formação superior? Que alternativas são possíveis de observar? Como professores, estudantes e funcionários enfrentam a vulnerabilidade frente a frequente retaliação e a permanência de assédio e até de agressões? Como a UNESP tem convivido e enfrentado as tensões e os conflitos de relação de gênero, nesses 40 anos de uma trajetória?
O projeto tem um “lugar”, a partir do qual se falará e deverá envolver também pesquisadoras(es) da UNESP e de outras UES, com as suas respectivas equipes composta de alun@s de IC, doutorandas e mestrandas investindo em uma perspectiva de interlocução e diálogos interdisciplinares e interseccionais para entender as incidências de violência de gênero e da cultura do estupro sejam no coletivo como individual. O grupo do Laboratório Interdisciplinar de Gênero/ LIEG, vinculado ao IPPMar – UNESP está em sintonia e sensível para um olhar onde as comparações sócio históricas entre pesquisadores/as de diferentes estados da federação e latino americanos em torno da análise da violência de gênero ontem e hoje, seja possível.