Taxista questiona projeto sobre transporte individual remunerado de passageiros
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Taxista questiona projeto sobre transporte individual remunerado de passageiros
O taxista destacou que está em fase de implantação pelo Sindicato um aplicativo próprio para …
17JAN2018| 7:31 - IMPRENSA CAM - Foto: ©Câmara Municipal de Araraquara
Na Tribuna Popular da Sessão Ordinária desta terça-feira (16), o taxista Marcelo Cesar da Silva, credenciado pelo Sindicato dos Condutores Autônomos de Veículos Rodoviários de Araraquara, abordou o projeto de lei nº 314/17, que trata da regulamentação da atividade econômica privada de transporte individual remunerado de passageiros.
Para Silva, a mobilidade urbana ficaria comprometida com a aprovação do projeto. “Teríamos mais automóveis circulando pela região central da cidade, e hoje nos horários de pico e em dias chuvosos está quase inviável trafegar com o constante congestionamento que ocorre”, afirmou, explicando que seriam pelo menos mais 150 carros para competir com os taxis.
“Somos 137 taxistas cadastrados com alvará, pagamos impostos e taxas. Temos a frota mais nova do Brasil: os carros têm, em média, um ano e três meses de uso. Cerca de 60 a 70% dos veículos são financiados. Com a entrada do Uber, muitos serão prejudicados. São cerca de 200 famílias, mil pessoas, 0,4% da população araraquarense. Nenhum de nós faz bico, sustentamos nossas famílias”, alertou. “A aprovação desse projeto vai acabar com a nossa categoria”, completou.
O taxista destacou que está em fase de implantação pelo Sindicato um aplicativo próprio para chamar os taxis. Ele também indagou sobre a fiscalização. “O serviço de mototáxi, por exemplo, demorou anos para ser regulamentado. Temos apenas 60 mototaxistas cadastrados, mas trabalham 400 motos”.
Silva entende ainda que a segurança do passageiro transportado ficaria comprometida. “Quem responderá caso ocorra algum sinistro, acidente? No cadastramento do motorista-parceiro com a plataforma, não se sabe quem é quem”, finalizou.