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Técnico do Corinthians explica Róger Guedes no banco e diz que não sente ‘confiança nele’


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Com o empate no clássico, o Corinthians se mantém na liderança do Brasileirão, com 14 pontos, dois à frente do vice-líder Palmeiras


Vítor Pereira foi muito claro ao explicar os motivos que fazem Róger Guedes ser pouco utilizado no Corinthians. O técnico afirmou não sentir confiança no atacante neste momento e disse que ele vem tendo dificuldade de apresentar uma reação não só nos jogos, mas até mesmo nos treinos.

Róger Guedes ficou os 90 minutos no banco de reservas no empate em 1 a 1 com o São Paulo, na tarde deste domingo (22), na Neo Química Arena. Quando o Timão perdia por 1 a 0, torcedores presentes em Itaquera pediram a entrada do camisa 9, mas VP “ignorou”. Na coletiva, explicou o por quê:

“Não tenho problema pessoal nenhum com nenhum jogador. Estou aqui para ajudá-los e fazer com que melhorem em termos de qualidade. Eu tenho que fazer uma equipe com o que os jogadores me dão nos treinos e nos jogos. O Róger já teve um momento bom, mas agora está com dificuldades de responder, até mesmo em treinos. Em termos de lutar para dar a volta na situação. Isso faz com que eu não sinta confiança para eu poder contar com ele para alterar um jogo ou ser titular”, começou VP.

“Não estou sentindo essa confiança, o que não quer dizer que ele não queira. Não disse isso. Nem em termos de treinos, nem de jogos, as indicações são essas. Tenho que tomar minhas decisões não com base no nome do Róger Guedes, não por causa daquilo que ele já fez, mas pelo que ele está fazendo neste momento. Essas são as minhas decisões. Quer em jogo, Quer em treino”, concluiu o técnico do Corinthians.

Em outro momento da coletiva, VP foi perguntado se Róger Guedes teria dúvida sobre seu posicionamento: aberto pela esquerda ou como falso 9. O português foi irônico na resposta, mas apontou que as necessidades do Corinthians são a prioridade.

“Se me perguntar, eu queria treinar o Liverpool, com todo respeito que tenho ao Corinthians. Aqui não é o que queremos, no meu conceito, em termos de jogo, não é o que queremos, é o que a equipe precisa. Às vezes a equipe precisa do Róger na esquerda, em outras é dele no meio, ou na direita”, declarou.

“Ele tem de ter capacidade de dar resposta ou ter a intenção de dar a resposta. Com compromisso defensivo, ou a equipe se desequilibra. Por isso o 10 de antigamente desapareceu, porque ele ficava à espera da bola. Ele tenta, mas eu preciso de uma resposta mais forte. ‘Estou aqui para lutar, para jogar 10, 20, 30 ou 90, mas estou aqui para ajudar onde for’. O espírito tem que ser esse para mim”, finalizou VP.

Com o empate no clássico, o Corinthians se mantém na liderança do Brasileirão, com 14 pontos, dois à frente do vice-líder Palmeiras.

| IDNews® | Folhapress | Via NMBR |Brasil

Beto Fortunato

Jornalista - Diretor de TV - Editor -Cinegrafista - MTB: 44493-SP

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