Temer diz a Meirelles que é preciso dialogar com forças de centro
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Temer diz a Meirelles que é preciso dialogar com forças de centro
Ex-ministro e presidente se reuniram no Jaburu neste domingo (6)
7:47 |Eleições | 2018MAI07 | -
O presidente Michel Temer fez mais um movimento para evitar seu isolamento no xadrez eleitoral deste ano e disse ao ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles (MDB) que é preciso abrir diálogo com as forças de centro. Em reunião no Palácio do Jaburu neste domingo (6), o presidente afirmou que é preciso mirar uma aliança mais ampla ao Palácio do Planalto.
O ex-ministro da Fazenda ampliou a equipe e fechou com o marqueteiro Chico Mendez para a sua pré-campanha. O publicitário trabalhou, em 2014, na campanha que elegeu Fernando Pimentel (PT) ao governo de Minas e, em 2012, participou da campanha presidencial de Henrique Capriles, opositor a Nicolas Maduro, na Venezuela.
Desde o fim da semana, Temer admite que pode não concorrer à reeleição, mas tenta se colocar como um agente influente na disputa, apesar de sua baixíssima popularidade.
Como mostrou a Folha de S.Paulo, na quinta-feira (3) ele conversou por telefone com o governador Geraldo Alckmin (PSDB) e marcaram encontro para os próximos dias em que irão discutir, pela primeira vez de forma mais assertiva, uma possível aliança para o Planalto.
Temer está disposto a abrir mão de sua candidatura e trabalhar com o tucano para unir o fragmentado campo da centro-direita, na tentativa de evitar uma derrota acachapante da coalizão que o levou à Presidência em 2016.
Um dos desenhos desse xadrez colocaria Meirelles como vice na chapa de Alckmin, possibilidade ainda rechaçada pelo ex-ministro da Fazenda.
Alckmin hesitava em fechar acordo com Temer -um presidente com baixa popularidade e investigado por corrupção-, mas como não decola nas pesquisas, o tucano avalia que, com isso, poderia conseguir o apoio de partidos aliados ao governo, além de tempo de propaganda na TV vindo do MDB.
O movimento não agrada a todo o grupo que hoje se autodenomina centro. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), por exemplo, costura com alguns partidos, como PP e PR, uma alternativa à aliança Temer-Alckmin que, na avaliação do deputado, não pode nem mesmo se declarar “de centro”, visto que não têm a possibilidade de diálogo com demais campos políticos. Com informações da Folhapress.