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Rosimeire, credenciada pela CSP-Conlutas-Central Sindical e Popular, discorreu sobre o tema “Repúdio ao uso abusivo de Processo Administrativo Disciplinar (PAD) pela Prefeitura Municipal de Araraquara
11:14| 17/08/2016 Tribuna Popular - AQA
A defesa da participação democrática deu o tom na Tribuna Popular durante a 166ª Sessão Ordinária da Câmara Municipal de Araraquara nesta terça-feira, 16/08. Os oradores foram os servidores públicos Rosimeire Aparecida Pinheiro e Walter Miranda de Almeida.
Rosimeire, credenciada pela CSP-Conlutas-Central Sindical e Popular, discorreu sobre o tema “Repúdio ao uso abusivo de Processo Administrativo Disciplinar (PAD) pela Prefeitura Municipal de Araraquara objetivando punir e incriminar injustamente os servidores”.
De acordo com a servidora municipal, há muitos casos atuais de funcionários que sofrem diariamente assédio moral, chegando inclusive ao uso do processo administrativo, em função de observações relativas a erros ou discordância sobre condutas no trabalho. “É direito de todo trabalhador defender as suas condições de trabalho sem sofrer perseguições”, declarou Rosimeire.
A palavra passou, em seguida, a Walter Miranda de Almeida, credenciado pelo Sindicato dos Trabalhadores em Saúde e Previdência no Estado de São Paulo (SINSPREV), cujo tema foi “Repúdio à criminalização do Movimento Popular e Sindical no Município de Araraquara. Defesa da participação livre e democrática dos cidadãos nas atividades públicas, sem quaisquer restrições e perseguições políticas diretas ou indiretas por parte de quaisquer autoridades”.
Citando uma passagem bíblica que ilustra diferentes momentos da vida com as diferentes atitudes adequadas a cada um deles, Walter destacou que, dado o momento delicado pelo qual passa o país, “não é hora de se calar, mas, sim, de falar”. Porém, de acordo com ele, “quando os cidadãos se manifestam, eles sofrem retaliações, que vão de inquéritos policiais até a perda da própria vida”. O servidor elencou vários casos de repressão a movimentos sociais e concluiu: “Como cidadãos, é nosso direito lutar. Não permitiremos a criminalização da nossa luta”.