Vidente e pai suspeitos de roubo milionário de obras de arte são presos no RJ
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A vidente Diana Rosa Stanesco e o pai dela, Slavko Vuletic, foram detidos em Saquarema, na região dos lagos.
A Polícia Civil do Rio de Janeiro prendeu na tarde desta terça-feira (16) dois integrantes do grupo suspeito de aplicar um golpe milionário na francesa Geneviève Rose Coll Boghici, 82. A vidente Diana Rosa Stanesco e o pai dela, Slavko Vuletic, foram detidos em Saquarema, na região dos lagos.
Os dois estavam foragidos desde o último dia 10, quando a Deapti (Delegacia Especial de Atendimento à Pessoa da Terceira Idade) deflagrou a operação com mandados de busca e apreensão contra os suspeitos.
Segundo a polícia, ainda não há informações sobre quem são os advogados de defesa dos detidos.
Ao todo, o grupo que aplicou o golpe é formado por sete pessoas, segundo a Polícia Civil. Eles são suspeitas de praticar os crimes de associação criminosa, estelionato, extorsão, roubo e cárcere privado contra Geneviève. Entre eles está Sabine Coll Boghici, filha dela.
Estima-se que o golpe tenha atingido R$ 725 milhões. O cálculo inclui obras de arte avaliadas pela vítima em cerca de R$ 710 milhões, joias roubadas estimadas em R$ 6 milhões, pagamentos de R$ 5 milhões feitos pela francesa após ser enganada e de outros R$ 4 milhões feitos sob suposta coação e ameaça.
Geneviève herdou as obras há sete anos após a morte do maridoEugéne Boghici, conhecido como o marchand Jean Boghici.
Entre as 16 obras roubadas, estão “Sol Poente” e “Pont Neuf”, de Tarsila do Amaral, “Ela”, aquarela de Cícero Dias, e “Mascaradas”, de Di Cavalcanti.
A francesa procurou a polícia no primeiro semestre deste ano, um ano após o cárcere. Ela teve certeza de que Sabine estaria envolvida no esquema quando descobriu que 5 das 16 obras foram levadas pela filha a uma galeria de arte de São Paulo. O dono disse que, por conhecer a família, foi induzido a vendê-las.
Ele devolveu à viúva três dessas telas que ainda não haviam sido comercializadas.
A polícia vai notificar os compradores dos quadros envolvidos. As obras, após serem recuperadas, segundo a corporação, precisam voltar à proprietária, que também pode decidir manter as vendas, desde que as negociações sigam o trâmite legal.
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