Yashuda cobra providências para acolhimento de moradores de rua alojados na Praça do Santana
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Yashuda cobra providências para acolhimento de moradores de rua alojados na Praça do Santana
| IDNews® | Brasil | Assessoria de Imprensa | Câmara Municipal de Araraquara
“É preciso acolher nossos irmãos moradores de rua alojados sob lonas na Praça do Santana, em frente à Casa Transitória”, afirma o vereador.
IDN – Interior – Araraquara
Na sessão da Câmara dessa terça-feira (16), em pronunciamento no Pequeno Expediente, o vereador Jéferson Yashuda (PSDB) cobrou providências do Poder Executivo sobre uma questão que beira o absurdo, e nenhuma medida foi tomada há quase 90 dias, desde que moradores em situação de rua se alojaram na Praça da Igreja do Santana, ao lado do salão da Igreja, em frente à Casa Transitória, órgão responsável pelo acolhimento dessas pessoas.
No início do mês, Yashuda já havia encaminhado uma Indicação (1881/2020) à Prefeitura cobrando o acolhimento digno desses moradores. No documento, o parlamentar destacou que já havia conversado com a secretária de Desenvolvimento Social, mas que nenhuma medida havia sido tomada.
“Alguma coisa precisa ser feita e seguiremos cobrando. O que não dá é ficar assistindo esse descaso com nossos irmãos moradores de rua, desassistidos há quase 90 dias defronte ao órgão de acolhimento, ou que deveria ser de acolhimento, mas que não está funcionando. É inadmissível nenhuma providência nesses quase três meses!”, afirma.
Em tempos de pandemia, os problemas se afloram, o desemprego aumenta, a insegurança com o futuro incerto preocupa a todos. Yashuda destaca que “neste momento, a demanda por serviços públicos também aumenta e é nossa obrigação, como vereadores e representantes eleitos da nossa sociedade, fiscalizarmos e cobrarmos do Poder Executivo atitudes que não sejam abusivas no que se refere ao orçamento, ou seja, que não custe caro, e que sejam atitudes humanitárias, para um governo que se intitula solidário e participativo”.
Araraquara tem uma rede de assistência social muito capilarizada através de seus 10 CRAS (Centros de Referência e Assistência Social), Centro Pop e Casa Transitória. “Lembro que o município conta com a Guarda Municipal, que cuida de prédio e praças públicas. Na Secretaria da Saúde há uma gerência de Saúde Mental, um centro de acompanhamento para dependentes químicos de álcool e drogas, CAPS AD (Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas)”, disse o parlamentar.
Segundo informou a secretária de Assistência Social durante audiência pública, Araraquara conta com aproximadamente 50 moradores em situação de rua.
Em seu pronunciamento, Yashuda enfatiza que “na Praça da Igreja do Santana hoje presenciamos uma ‘favela’ sendo iniciada por moradores em situação de rua, que estão edificando barracas ao lado do salão da Igreja, bem em frente à Casa Transitória, órgão responsável pelo acolhimento desses moradores”.
Em razão da gravidade do problema, o vereador participou na quarta-feira passada, dia 10, de uma reunião na Casa Transitória com representantes da Assistência Social, da Guarda Municipal e da Casa Transitória e o padre Charles, da paróquia de Santana. A secretária de Assistência Social, Jaqueline; e a secretária da Saúde, Eliana Honain, também já estão acompanhando o caso.
“Entendemos e respeitamos o posicionamento de todos, assim como respeitamos nossos irmãos moradores de rua, mas não podemos deixar de evidenciar a incapacidade do serviço prestado pelo município nesse caso em específico. Essas pessoas estão no local há exatos 88 dias, desde 20 de março, e até agora absolutamente nada foi feito para acolhê-los dentro da Casa Transitória. Os moradores em situação de rua usam as dependências da Casa Transitória e recebem marmitas diariamente. O que tem sido feito para acolhê-los de forma digna, uma vez que estão em frente de um órgão público que tem essa responsabilidade? A assistência social diz que o problema não é só dela e o mesmo diz a secretaria da saúde. Os moradores do entorno entendem que se existe um órgão da Prefeitura disponível, como ainda não conseguiram acolhê-los após 90 dias?”, questiona.
Por fim, Yashuda afirma que “é preciso assumir responsabilidades, sem jogo de empurra-empurra”.